quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

National Kid e as ninfas de Urânus

Quarto Capítulo
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Leiam o primeiro capítulo AQUI.

Leiam o segundo capítulo AQUI.

Leiam o terceiro capítulo AQUI.


Quando formada, os Amigos do National Kid optaram pelas artes marciais como forma de se defender dos seus inimigos. Apesar dos ensinamentos de paz e harmonia, do professor Massao Hata, seus ex-alunos procuraram, nos cumes japoneses, escolas de Nin-jitsu. Estudaram e praticaram com afinco até se tornarem mestres supremos nessa milenar arte de matar seres humanos.

O interrogatório dos participantes da bacanal foi levado com extremo profissionalismo. Aqueles que estavam atordoados foram submetidos à dedada, técnica de relaxamento e que, porém, provocava amnésia. Em alguns dos interrogados era difícil encontrar o ponto N. Gastaram um tempo enorme procurando-o na obesa mórbida, conhecida como irmã do Jaba, The Hutt, e no DJ, que revirava os olhos para os ninjas saradões. O deus de ébano foi particularmente complicado. Chorando de vergonha, não admitia mais ser tocado por nenhum homem. Somente quando uma ninja o dedou ele relaxou.

Aqueles não tão afetados foram unânimes em afirmar que não tinham bebido ou usado drogas e que nunca tinham transado com alguém do mesmo sexo. Porém, 95% disseram que gostaram da experiência. O líder do grupo de contenção, Vilfredo Tomohiro, imediatamente alertou o comando central.

Enquanto isso, no planeta Urânus, o magno-orifício, comandante Zandor, recebia o primeiro relatório das ninfas anais. Gostou do que leu, suspirou e voltou a dormir, em companhia do general Zorg. Na Terra, a estonteante loira, Jenna, a líder das ninfas, desligou seu comunicador. Suspirou aliviada. Não previra uma intervenção tão rápida dos paladinos da Terra. “Malditos japas”, exclamou. Junto com as outras 14 ninfas rumaram para sua base secreta, nos montes Urais, onde Giabra, o gigantesco Dog Alemão, presente dos Zarrocos do Espaço e geneticamente modificado para proporcionar todo o prazer às guerreiras, iria fazer a festa.

Naquele mesmo momento, Onofre estava sedado. A dor nos ovos tinha se transformado em um inchaço tremendo e era impossível articular alguma reação. Em meio às brumas do éter pensava. Flashes espocavam em sua mente sagaz. A cena de Eulália estava bem gravada no fundo da memória. Tentava se concentrar nas 3 terroristas. Em silêncio mentalizava o mantra sagrado da fraternidade “Awita, Awita, Awita”. A paz do mantra trouxe-lhe a luz. Identificou os sinais, que sua mente altamente treinada de ninja havia captado e gravado no seu subconsciente. “Pela sagrada capa”, exclamou, levantando-se do leito em que repousava. “São as perversas ninfas anais”, gritou, virando-se de lado, acometido de uma súbita onda de dor no baixo ventre. “Aquele maldito Zandor deve estar por trás, quer dizer, Zorg deve estar por trás de Zandor que está por trás das ninfas”, concluiu Steinberg Kioko. “Devemos abrir o livro vermelho”, completou simplesmente Onofre, em meio a gemidos de dor.

O livro vermelho era guardado a sete chaves em um cofre subterrâneo. Lá estavam todas as diretrizes interplanetárias para enfrentar qualquer situação imaginada. Certamente a conduta para reprimir ataques terroristas estaria lá. Sua localização era de conhecimento apenas da mama-san local, de cada enclave satélite. O livro nunca havia sido utilizado antes. Conduzido em uma cadeira de rodas, Onofre e seus amigos foram até a residência da mama-san, atrás do inferninho “LovYou”.

Mas uma surpresa os assombrou...


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continua

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