National Kid e as ninfas de Urânus
Sexto Capítulo
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Tugues, assim eram chamados os mercenários em que se transformaram os dominantes. Sua lealdade à causa, qualquer uma que fosse capaz de comprar seus serviços, era notória, fazendo que Moe, Larry e Curly fossem consultados por todos aqueles que queriam promover o caos no universo. Mas o preço que cobravam por esta lealdade era além do bolso da esmagadora maioria dos vilões. O povo uraniano, comandado por Zandor, empenhou-se ao máximo para levar à frente seu plano de dominação da Terra. Sua cultura era propícia, e Urânus se tornou o maior prostíbulo inter-galáctico do universo. Lá, qualquer um poderia obter o que queria, desde uma rápida sessão onanista comunitária até os mais depravados prazeres já imaginados.
A infiltração das ninfas anais na casa de tolerância da mama-san foi fácil e natural. Já suspeitavam que, ela, era a guardiã do secreto livro vermelho, mas só a espionagem poderia confirmar. 3 das mais insinuantes e depravadas ninfas se tornaram então “gueixas”. A casa de massagens “LovYou” era reconhecida como uma das melhores do ramo. Freqüentada por artistas, celebridades, empresários e políticos, de ambos os sexos, proporcionava experiências únicas. Mony, Bella e Kira se desdobravam em atender a fila ininterrupta de clientes e, ao mesmo tempo, conseguir a tão valiosa informação, sem levantar suspeitas. A casa possuía cômodos para a realização de qualquer fantasia. Um deles, porém, era permanentemente trancado. “O que há ali, mama-san”, perguntou brejeiramente Mony. “Não é de sua conta, pequena flor. A não ser que goste de extremos”, respondeu astutamente. Numa rápida conversa, as 3 ninfas anais decidiram que teriam que topar o mais extremo para confirmar suas suspeitas, de que a sala era a porta do cofre. “Mama-san, queremos experimentar o extremo”, pediram as 3. Mama-san pegou um pequeno chicote e bateu-lhes nos braços, seios e coxas. Entenderam que era um teste e, ao invés de pulverizar a vaca-sama com suas pistolas, se ajoelharam e imploraram.
Foi decidido. Chamando um dos seguranças, um enorme eunuco albino que atendia pela alcunha de “Risonho”, pediu-lhe para informar ao misterioso cliente X que poderia usufruir dos prazeres que tinha em mente. Um elegante senhor, trajando um fino terno Armani e mascarado, apareceu como do nada. Sorrindo, pegou a chave e, sem dizer palavras entrou no misterioso quarto. As 3, com apenas um sumário fio-dental, aguardaram serem chamadas. Primeiro entrou Kira, que depois de alguns minutos voltou aos prantos, seu rosto tomado pela máxima expressão de indescritível horror. Depois entrou Mony, 10 minutos depois volta em estado catatônico, balbuciando palavras incompreensíveis (no dialeto esfincteriano de seu planeta natal) e chamando pela mãe. Bella então se armou de toda a força interior que possuía. Abriu a porta com violência. Pegou uma cadeira que estava ali e a quebrou sobre o balcão de granito italiano. O misterioso senhor X só observava, ao lado de uma mala repleta de euros e dólares. “Isso será teu se me satisfizer”, disse. Subitamente, Bella notou algum muito, muito estranho no quarto, um artefato que não entendia. A compreensão do que era a tomou de pavor. “Que maldito pervertido”, exclamou. Sem se abalar, o senhor X a convidou a se aproximar, o que ela fez de forma relutante. Não sabia como usar o autorama. Perdera a oportunidade de conseguir fundos para ajudar Jenna nos planos maquiavélicos de seus comandantes. Saiu dali arrasada, batendo com sua linda cabeça nas paredes, de raiva.
Mas não sem antes ter notado o cofre por trás do balcão de granito.
Após o expediente, exaustas, voltaram correndo para os montes Urais, esconderijo secreto das ninfas, para uma sessão de relax total com o gigantesco dog alemão. Enquanto gemiam, fizeram seu relatório, e a decisão de atacar o local foi tomada sem titubeio.
Os tugues foram cirúrgicos, invadiram a casa no começo da madrugada, hora em que os seguranças, clientes e as massoterapeutas estariam mais relaxadas. Foi um massacre. Mama-san foi cruelmente torturada, mas seu treinamento ninja a ajudou a suportar as torturas. Moe, Larry e Curly decidiram, por fim, arrombar o cofre, mas um grito do mais puro ódio assomou a boca dos assassinos, quando perceberam que não havia nada lá. Apenas um bilhete com uma única palavra. Levaram-no, deixando os moribundos para trás.
As vítimas mal haviam exalado o último suspiro quando Onofre e seus amigos chegaram. Estupidificados, não sabiam o que fazer. E bigorna não era exatamente uma pista sólida. Desanimados, foram abordados por um misterioso senhor. “Meu nome é X”, disse, “era um grande amigo da mama-san, e tenho uma informação vital”, completou. Eulália Yukio, ainda se recuperando das convulsões orgásticas, sacou de sua pistola laser e apontando para a cabeça exigiu que o misterioso informante dissesse logo. “Não é bigorna, é Big Horn, o Grande Chifre, o local onde o secreto livro vermelho está guardado”. Antes que Eulália esboçasse uma reação o misterioso X, sumiu de suas vistas.
Precisavam descobrir onde afinal se localizava este Grande Chifre. E a identidade daquele misterioso senhor X. Seria ele confiável ou um agente das forças do mal?
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continua
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