segunda-feira, 21 de julho de 2008

Ascaris - a saga dos irmãos siameses

Capítulo 3
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Leiam: Episódio 1, Episódio 2.

Ana Gus Gus, o conselheiro do faraó, havia presenciado a dantesca cena de afogamento em massa das hostes egípcias. Percebeu imediatamente que haveria represálias. Temendo por sua vida e por sua família, emigrou com sua mulher e 18 filhos para outro local menos perigoso. Foi parar em uma região, hoje conhecida como Itália.

Lá Ana Gus Gus prosperou. Estabeleceu-se como conselheiro do rei Benito Mussolini, chefe do clã Muzzarella. Aconselhou, por influência divina de Xenu, o maligno, o rei a se livrar dos gêmeos de uma concubina, argumentando que a situação seria insustentável perante a rainha oficial. Os gêmeos, nomeados Rômulo e Remo, foram abandonados à própria sorte. Mas o destino lhes sorriu. Uma loba adotou-os sustentou-os e anos depois fundaram Roma e, oficialmente, unificaram toda a Itália, destronando o rei Benito, esquartejando-o e pendurando seus pedaços ao longo da via que se tornaria o principal eixo do comércio romano, a via Apia.

Ana Gus Gus, novamente emigrou. Com sua mulher, seus 18 filhos e mais 56 netos dirigiram-se ao norte, sendo recebido por Gunther, o Martelo, senhor das terras bárbaras, atualmente conhecida por Alemanha. A sorte agora sorriu para Ana. Devido a sua tez nórdica foi confundido com um famoso duidra, Panomarix. Tornou-se então o principal conselheiro do rei Gunther. Ficou famoso por sua sobriedade e sensatez. Mesmo sendo Gunther pai de inúmeros bastardos, Ana Gus Gus jamais sugeriu ao rei livrar-se dos incômodos rebentos. Com isso sua vida prosperou, seus filhos cresceram, tornando-se membros eméritos da corte. Espalharam-se pela região, fundando diversas cidades na região da atual Bavária. Graças aos conhecimentos adquiridos no Egito, Ana Gus Gus tornou-se o primeiro mestre cervejeiro. O resto é história.

Seus descendentes foram se espalhando cada vez mais pelo mundo...



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continua

terça-feira, 15 de julho de 2008

Ascaris - a saga dos irmãos siameses

Capítulo 2
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Leia aqui o Episódio 1.


No começo era o Caos. Depois vieram as amebas, que se transformaram em protozoários geneticamente modificados. Vieram então os platelmintos, seres pluricelulares. Alguns milhões de anos se passaram e as primeiras formas anfíbias se formaram. Sua migração para a terra foi natural. O feliz acaso, mais um, da colisão de um meteoro carregado de gens preparados pelos thetans, fomentou a vida mamífera. Formou-se então o primeiro casal humano, Adão e Eva. Andavam pelados e felizes até que Xenu, líder maligno dos planetas classe C e líder dos thetans, malignamente, entregou-lhes, através de uma ardilosa serpente, a maçã, símbolo da evolução entre os medíocres humanóides classe M. o que era paraíso virou mais uma vez o caos. No mundo real Adão e Eva prosperaram e tiveram filhos como coelhos. Os gens, modificados pelos cientistas de Xenu, impediam o aparecimento de deformações entre os descendentes do casal original. Alguns milhares de anos depois o planeta estava povoado, era o momento de se dar um nome ao pedaço de rocha planetário. De comum acordo, a Federação Galáctica Unida, o nomearam como Terra, uma homenagem aos antigos senhores do universo. A Terra é azul, verde e marrom e em plantando-se tudo dá. Seus habitantes resolveram então prestar uma singela homenagem aos deuses. Começaram a construir uma gigantesca torre de forma fálica. Babel tornou-se o ícone da comunhão com o sagrado. Alguns thetans, preocupados, resolveram destruir o imenso falo. E aproveitaram, através de vacinas previamente preparadas, para desunir os humanóides pela fala. Grupos lingüísticos foram formados e se separaram, e mais uma vez foi o caos. Começou então realmente a história do planeta.


Nabucodonosor criou seu império babilônico, a primeira evidência documentada de megalomania entre humanóides. Este fato foi ignorado pelos soberbos thetans e Xenu. Uma enchente catastrófica destruiu aquele império restando apenas lendas. Em outro ponto um povo evoluiu rapidamente, criando artefatos jamais vistos. Atlântida foi engolida pela ira de Xenu que fez que uma gigantesca onda tragasse aquela região, ficando apenas lendas.


Mais alguns milhares de anos se passaram e os thetans já estavam tão integrados com o povo da Terra que viraram deuses. “Eram os deuses astronautas”, perguntou-se, milhares de anos depois, um pensador. Surgiu um povo, habitando uma região inóspita, mas cheia de recursos naturais, o petroleum. Nesta região um povo se destacou, habitando o reino do antigo Egito, que varou alguns milhares de anos. Sua história é o berço da saga siamesa de Ascaris. Naquela época, durante o reinado de um desconhecido faraó medíocre, ocorreu um fato envolvendo um de seus principais conselheiros, que se chamava Ana Gus Gus. Ana era médico e tinha um biótipo completamente diferente do egípcio médio, diria-se, hoje em dia que era nórdico. O faraó adotara um menino, encontrado em uma cesta no rio Nilo. Moises fora educado dentro dos mais rígidos padrões da corte real. Ana Gus Gus sempre desconfiara daquele guri. Em uma de suas audiências com o faraó orientou-o a se livrar daquele incômodo, dizendo que ele atraia a ira dos céus. O faraó, temente aos deuses, seguiu o conselho. Moises, que não era bobo, tratou de se mandar no momento que soube da reunião entre Ana Gus Gus e seu “pai”. O faraó, furibundo, persegui-o e pereceu quando Xenu, malignamente, ajudou Moises a abrir caminho pelo mar, afogando seus perseguidores.

Depois de 40 anos, penando no deserto e de receber, diretamente das mãos de Xenu, o maligno, as tábuas com as leis planetárias condensadas e resumidas, Moises fundou o que hoje se conhece por Israel....




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continua

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Ascaris - a saga dos irmãos siameses

Capítulo 1
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Após destruir a Terra, Galactus continuou em sua busca incessante por energia, até seu fim horrendo, no ostracismo do universo. O terceiro planeta fora reduzido em milhões de pedacinhos, vagando pela antiga órbita em torno do sol, uma estrela de 5ª categoria em um canto remoto de uma galáxia de 10º.

Bilhões de anos se passaram, aqueles pedacinhos foram continuamente agregando-se em uma massa amorfa de matéria pré-planeta. O feliz acaso do choque com um cometa trouxe à vida aquele estranho entulho espacial. Continentes se formaram, assim como mares. Alguns bilhões de anos depois era um planeta habitável, amebas pululavam em seus rios e lagos, porém estéril de vida inteligente...


Há 75 milhões de anos, dezenas de planetas classe C eram governados por um líder maligno, Xenu. Sua missão, dentro da estrutura burocratizada da Federação Galáctica Unida, era repovoar planetas classe M, criando humanóides medíocres, para servirem de celeiro tributário para outros grupos de planetas da Federação. Os planetas eram classificados conforme sua destinação: os de classe A, abastados, eram a casta dominante e rica do universo. Os planetas classe G, L, B, T, S e Z eram celeiros de humanóides alegres. Os de classe H, P e W eram os celeiros de modelos humanóides que participavam de festas nos planetas classe A, ou trabalhavam nos planetas classe X, os puteiros espaciais.


Grupos de exploradores, os thetans, subordinados a Xenu, percorriam o universo. Uma de suas naves, atravessando um braço da Via Láctea, encontrou um prosaico e singelo planeta classe M, desabitado. Eufóricos logo trataram de lançar sementes, geneticamente preparadas, para fomentar a criação de vida. Era um projeto de longo prazo, empregando pencas de estudiosos, e que rendia frutos para a Federação, além de empregos vitalícios.


Uma longa história se iniciava...


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continua

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